BEMFAM – Bem Estar Familiar no Brasil CEDOC – Centro de Documentação CLIPPING 09/fev./2011 Você sabia que crianças menores de 12 anos não podem entrar em uma lan house sem os pais? E que todo mundo que usa uma lan house deve se cadastrar antes de começar a usar a internet? Não? Pois estas e outras determinações estão na Lei 11.608, que rege o funcionamento desses estabelecimentos. Ministério da Saúde vai anunciar nesta quarta-feira início da produção nacional do tenofovir 09/02/2011 Com a medida, segundo o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, metade dos medicamentos antiaids oferecidos no Sistema Único de Saúde (SUS) serão fabricados no país. O anúncio será feito as 11h na sede do Departamento, em Brasília. Ministro Padilha reafirma em Brasília que fará ‘o que for necessário para dar segurança e sustentabilidade’ às pessoas em tratamento da aids
09/02/2011 Durante encontro da Comissão Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais (Cnaids) nesta terça-feira, em Brasília, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reafirmou que fará o que for necessário para dar segurança e sustentabilidade para o tratamento das pessoas vivendo com aids e hepatites. Ao falar para representantes da sociedade civil, científica, acadêmica e de gestores estaduais e municipais, que compõem a comissão, Padilha comentou que “a resposta
brasileira às epidemias é muito boa, mas ainda há algumas pendências que precisam ser priorizadas”. O ministro ressaltou que é necessário pensar em uma nova roupagem para as campanhas de massa de combate à doença, tendo em vista que as novas gerações não conviveram com as dificuldades do início da aids, nos anos 1980. Padilha lembrou o compromisso de campanha assinada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, com os movimentos sociais. "Será o programa de governo para o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. A Cnaids e a sociedade civil são muito importantes no monitoramento da execução desses compromissos”, finalizou. Ipea: atendimento e falta de médicos são maiores problemas do SUS Portal Terra 9/02/2011 O atendimento de centros e postos de saúde e as emergências foram os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) com as piores avaliações dos usuários em pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No mesmo levantamento, a falta de médicos foi mencionada por 58,1% das pessoas perguntadas sobre quais seriam os dois maiores problemas dos SUS. Os dados coletados pelo Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips) indicam que o atendimento de urgência e emergência é reprovado por 31,4% dos usuários, enquanto 48,1% consideraram o serviço "bom" ou "muito bom" e 20,7% o qualificam como "regular". Os centros e postos de saúde têm rejeição próxima, com 31,1% de avaliações negativas e 44,9% de opiniões favoráveis. Elencado pelos entrevistados como o maior problema do SUS, a falta de médicos também foi a carência mais lembrada pelos entrevistados na hora de sugerir melhorias: 46,9% das pessoas ouvidas disseram que aumentar o número de profissionais em centros e postos de saúde deve ser uma prioridade. Para o atendimento por médicos especialistas, 37,3% dos entrevistados fizeram essa mesma sugestão, percentual semelhante aos 33% de pessoas que querem mais médicos nos serviços de urgência e emergência. Problemas correlatos De acordo com o Ipea, parte dos entrevistados pode ter entendido os centros e postos de saúde e os pronto-atendimentos de hospitais como serviços de emergência, o que explicaria a má avaliação desses itens. Além disso, conforme interpretação dos pesquisadores, a falta de médicos é causadora de muitos dos transtornos encontrados nos atendimentos, as "portas de entrada" do SUS. Saúde da Família é aprovado por 80,7% dos usuários, diz Ipea
O programa Saúde da Família é o serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) melhor avaliado por usuários, segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). No levantamento, 80,7% dos entrevistados avaliaram o programa como "muito bom" ou "bom", 14% como "regular" e apenas 5,4% como "ruim" ou "muito ruim".
Os dados coletados pelo Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips) indicam que o atendimento de urgência e emergência é o serviço do SUS com pior avaliação, sendo reprovado por 31,4% dos usuários. Ainda assim, 48,1% dos entrevistados consideraram "bom" ou "muito bom" o serviço, enquanto 20,7% o qualificaram como "regular". Os centros e postos de saúde têm rejeição próxima a dos atendimentos de urgência e emergência, com 31,1% de avaliações negativas e 44,9% de opiniões favoráveis. No estudo, a distribuição de medicamentos foi o segundo item mais aprovado pelos entrevistados, com índices de 69,6% e 11% de avaliações positivas e negativas, respectivamente. Os médicos especialistas obtiveram aprovação de 60.6% dos usuários entrevistados, sendo reprovados por 18,8% das pessoas ouvidas pelo Ipea. Os dados foram coletados entre os dias 3 e 19 de novembro de 2010, nas casas de 2.773 pessoas residentes em domicílios particulares permanentes. A amostragem considerou a distribuição dos domicílios no Brasil e as variáveis como sexo, faixa etária, faixas de renda e escolaridade. Os parâmetros básicos para definição dessas distribuições vieram da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada em 2008 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). HPV: Gardasil da MSD eficaz a reduzir verrugas genitais em homens RCM PHARMA 09/02/2011 Os resultados de um estudo, publicado na quarta-feira no New England Journal of Medicine, sugerem que a vacina Gardasil® da Merck Sharp & Dohme (MSD) é eficaz na prevenção dos tipos 6 e 11 do vírus do papiloma humano (HPV), relacionados com verrugas genitais, em homens com idades entre os 16 e os 26 anos, escreve o site FirstWord. No estudo, que envolveu 4065 adolescentes e homens jovens sexualmente activos, os dados mostraram que as lesões genitais desenvolveram-se em 36 indivíduos que receberam a vacina Gardasil®, em comparação com 89 que receberam um placebo. Prevenção de 90% Quando os investigadores incluíram apenas os indivíduos que não tinham infecção no início do estudo e que receberam as três doses da vacina, o tratamento foi eficaz na prevenção de 90% dos casos. "Agora há evidências de que a vacinação de rapazes e homens também pode beneficiá-los diretamente", escreveu Jane Kim, da Harvard School of Public Health, num editorial de acompanhamento. A Gardasil® gerou vendas de 767,6 milhões de dólares nos três primeiros trimestres de 2010. Genéricos terão aporte de R$ 1,5 bi
Valor Econômico - 09/02/2011 As indústrias farmacêuticas instaladas no país deverão investir este ano cerca de R$ 1,5 bilhão para aumentar a capacidade de produção de suas fábricas e atender ao forte crescimento do segmento de medicamentos genéricos. Esse segmento avança sustentado por queda de patentes de importantes remédios e pelo aumento de renda da população. Em 2010, as vendas desses medicamentos totalizaram R$ 6,246 bilhões, com aumento de 40% sobre 2009. Em volume, a comercialização foi de 440.343 unidades, alta de 33% em relação ao ano anterior, segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró Genéricos). Importantes empresas farmacêuticas deverão erguer novas fábricas para avançar ainda mais nesse setor. O laboratório nacional EMS, de Hortolândia (SP), um dos maiores do país, anunciou uma nova unidade - o local ainda não foi definido, embora o mercado aponte a região Centro-Oeste, entre Goiás e Brasília, como a mais provável. Os investimentos podem atingir até R$ 500 milhões, valor que inclui a nova fábrica e aportes em lançamentos de produtos e promoção de vendas. O nacional Aché deverá investir cerca de R$ 130 milhões este ano para concluir os aportes em sua nova unidade em Guarulhos, na Grande São Paulo, e também lançar novos medicamentos, afirmou ao Valor José Ricardo Mendes da Silva, principal executivo da farmacêutica. "Temos um plano agressivo para genéricos para este ano. Hoje esse segmento responde por 20% de nossa receita [que ficou em R$ 2,3 bilhões em 2010]", afirmou o executivo. Os laboratórios Neo Química, da Hypermarcas, e a Teuto, ambos em Anápolis (GO), também estão em fase de expansão. A Medley, da francesa Sanofi-Aventis, também terá uma fábrica nova em Brasília. A participação dos genéricos no Brasil já atinge 21,3% do mercado geral de medicamentos, que encerrou no ano passado com vendas de R$ 36,265 bilhões, um crescimento de 20% sobre o no anterior. Em 2009, a fatia estava em 18,7%, com vendas totais de R$ 30,251 bilhões. A expectativa do setor é que o segmento genérico possa mais do que dobrar nos próximos anos, respondendo por 40% a 50% das vendas totais, atingindo igual participação de países como EUA e Europa. "A economia cresceu em 2010 e o acesso a medicamentos acompanhou esse movimento", afirmou Odnir Finotti, presidente-executivo da Pró Genéricos. No ano passado, a queda da patente do Viagra (para tratamento de disfunção erétil) e do Lipitor (combate o colesterol elevado), ambos da multinacional americana Pfizer, ajudaram a elevar as vendas do setor. A EMS saiu na frente, com o lançamento da versão genérica desses dois produtos, mas outras farmacêuticas também pediram registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para entrar nessa concorrência. Para este ano, a expectativa é de que o setor continue em expansão, uma vez que outros "blockbusters" (remédios campeões de vendas) estão para perder a patente e possam injetar no mercado de genéricos mais R$ 700 milhões. Entre os novos genéricos estão o valsartan
(combate hipertensão arterial), cujo principal medicamento de marca é o Diovan, que pertence à farmacêutica suíça Novartis. O EMS também já conseguiu registro para negociar a versão genérica desse produto. Estão também na fila o rosuvastatina (indicado para colesterol alto e doenças cardiovasculares), comercializado no Brasil pela AstraZeneca, com o nome comercial de Crestor, e a quetiapina, comercializada pela AstraZeneca com o nome comercial Seroquel (antipsicótico). Lula planeja seu instituto com foco na África Folha de SP 09/02/2011 Discretamente, o ex-presidente Lula abriu anteontem, no Senegal, as primeiras negociações sobre a atuação de seu futuro instituto na África. Ele teve um encontro reservado no hotel onde se hospedou com dirigentes de ONGs do continente que participam do Fórum Social Mundial, em Dacar. Lula acusa sindicalistas de oportunismo na discussão do mínimo. Aliado de Sarkozy, Lula defende que França eleja mulher presidente Segundo relato feito à Folha, Lula disse aos ativistas que quer ter participação ativa na cooperação entre países do hemisfério Sul. Ele sinalizou que está disposto a apadrinhar iniciativas regionais e ajudar as ONGs a viabilizar projetos nas áreas de combate à pobreza e segurança alimentar. O Instituto Lula deve ser inaugurado após o Carnaval. Segundo o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), ele ainda não conseguiu definir o perfil da entidade. "Qual o problema do Lula? Tomar o cuidado extremo de não fazer nada que signifique uma intervenção, um poder paralelo no governo Dilma", disse. "Ele tem a consciência de que não deve fazer nada que atrapalhe ou tire a centralidade do governo." Assim, volta a ganhar força o foco na cooperação internacional. "Ele está ensaiando passos. A coisa da África está claro que ele quer fazer", disse Carvalho. No Fórum Social Mundial, Lula foi recebido como popstar por ativistas de esquerda e como chefe de Estado pelo governo senegalês. Em visita ao palácio, cometeu gafe ao dizer ao presidente Abdoulaye Wade que a vida de ex- presidente é melhor. O senegalês tem 84 anos, está no poder desde 2000 e planeja concorrer ao terceiro mandato em 2012. Ao ouvir a declaração, Wade apenas sorriu.
Após discursar a um auditório superlotado, Lula foi beijado e agarrado por fãs de várias nacionalidades. Hoje o ex-presidente retorna a Brasília pela primeira vez desde que deixou o cargo, em 1º de janeiro. À noite está programado um jantar com Dilma Rousseff.