Histomorfometria do parênquima testicular. HISTOMORFOMETRIA DO PARÊNQUIMA TESTICULAR DE CÃES ADULTOS TRATADOS COM IVERMECTINA1
Cristiane Scavuzzi MOURA2*, Maria Madalena Pessoa GUERRA3 ,
Valdemiro Amaro de SILVA JÚNIOR4 , Carla Giovanna Cintra SILVA5 , Fernanda Mafra CAJU5
RESUMO: Avaliou-se, através da histomorfometria, o parênquima testicular, a pro- dução espermática diária e a eficiência do processo espermatogênico em cães adul- tos sem raça definida (SRD), submetidos a cinco administrações subcutâneas de ivermectina, a intervalos semanais. Foram utilizados sete cães adultos, os quais foram divididos em dois grupos: Controle (n=4) e Tratado (n=3). Os cães do grupo Tratado receberam ivermectina, por via subcutânea, na dosagem de 600µg/kg de peso corporal, enquanto os cães do grupo Controle receberam solução fisiológica a 0,9% de Cloreto de sódio. Os cães foram pesados semanalmente para acompa- nhamento do peso corporal e cálculo da dose de ivermectina. No final do período experimental, os cães foram pesados, anestesiados e castrados. Os testículos fo- ram pesados e submetidos à análise através de histologia quantitativa e qualitativa. O parênquima testicular e o processo espermatogênico dos cães não evidenciaram efeito tóxico ou degenerativo resultante da aplicação de ivermectina, observados através da manutenção da produção espermática diária, do rendimento intrínseco da espermatogênese (PED/g/t), e da estrutura do parênquima testicular. Com base nas avaliações morfométricas quantitativas do processo espermatogênico e na es- trutura do parênquima testicular, é possível utilizar a administração de até 600µg de ivermectina/kg de peso corporal em cães SRD no controle de helmintos sem com- prometer o parênquima testicular e o processo espermatogênico desses cães. Termos para indexação: Espermatogênese, células de Sertoli, células de Leydig, HISTOMORPHOMETRY OF THE TESTICULAR PARENCHYMA OF ADULT DOGS TREATEDS WITH IVERMECTIN ABSTRACT: The aim of this research was to evaluate through histomorphometric study, the testicular parenchyma, the daily spermatic production and the efficiency of the spermatogenic process in undefined breed (NDB) adult dogs submitted to five subcutaneous administrations of ivermectin, weekly. Seven adult dogs were divided into two groups: Control (n=4) and Treated (n=3). The treated dogs received 600µg of ivermectin/kg of body weight and control dogs received saline solution at 0.9% of Sodium Chloride. The dogs were weighed weekly to in order to follow the body weight and to calculate the dose of ivermectin. At the end of the experimental period, the dogs were weighet, anesthetized and castrated. The testes were weighed and submitted to analysis through the quantitative and qualitative histology. The testicular parenchyma, the daily spermatic production and the efficiency of the spermatogenic process of the dogs had no toxic or degenerative effects after the application of
Parte da Dissertação de Mestrado do primeiro autor junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária(PPGCV) da Universidade Federal Rural de Pernambuco.
Doutoranda do PPGCV (UFRPE). [email protected]*Autor para correspondência.
Méd. Veterinária. Dra Profa Adjunta - Departamento de Medicina Veterinária (DMV) – UFRPE. Rua Dom Manoel deMedeiros, s/n. Dois Irmãos. Recife-PE.
Méd. Veterinário. Dr. Prof. Adjunto- Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal (DMFA) – UFRPE.
Méd. Veterinária. Autônoma. Recife-PE.
Ciênc. vet. tróp., Recife-PE, v. 9, nos 2/3, p. 87 - 96 - maio/dezembro, 2006
ivermectin. All of these were observed through the maintenance of the daily spermaticproduction, the intrinsic income of spermatogenesis (PED/g/t) and the testicularparenchyma structure. Based on the quantitative morphometric evaluations of thespermatogenic process and structure of the testis parenchyma, it is possible to useup to 600µg of ivermectin/kg of body weight in NDB dogs on the helminth controlwithout compromising the testicular parenchyma and the spermatogenic process ofthese dogs. Index terms: Spermatogenesis, Sertoli cells, Leydig cells, epididymis. INTRODUÇÃO
meiro acasalamento, a duração da gesta-ção e a mortalidade em ratos neonatos. Em
contrapartida, observaram-se sinais de to-
or de fertilidade e que apresentem altera-
ção nos parâmetros clínico-seminais são
perda de peso e mortalidade durante a lac-
classificados como portadores de infertili-
tação. Em machos, Daurio et al. (1987) re-
dade adquirida que pode estar relacionada
lataram que a ivermectina não causa inter-
rupção ou alteração na espermatogênese
de cães Beagles, apesar de não haver sido
por hipertermia escrotal, infecções, toxinas,
realizada análise morfométrica do parênqui-
ma testicular para determinação da produ-
(BUENO et al., 1999). As lesões histopato-
lógicas de degeneração testicular geral-
dar o efeito da administração subcutânea
mente são inespecíficas, correspondendo
a áreas focais de células germinativas mor-
corporal, a intervalos semanais, tanto so-
tas, reduzindo o potencial de produção es-
bre parâmetros histomorfológicos do parên-
quima testicular, avaliados através da sua
histomorfometria, como sobre a produção
tomyces avermectilis (GRAÇA et al., 1998),
espermática diária e a eficiência do proces-
so espermatogênico de cães SRD adultos.
helmínica, é comumente administrada emcães visando a prevenção da dirofilariose
MATERIAL E MÉTODOS
ou o tratamento de demodicidose e esca-biose. Animais submetidos à administração
tos (2 a 4 anos), pesando em média 10 kg,
ataxia, midríase e letargia (GRAÇA et al.,
onde recebiam água e ração ad libitum.
200 a 600µg/kg de peso corporal do animal
grupos: Controle (n=4) e Tratado (n=3). Os
dos Unidos, o FDA aprova a administração
cães do grupo Tratado receberam ivermec-
tina (Ourofino, Brasil), por via subcutânea,
kg de peso corporal, por via oral, como tra-
tamento profilático da dirofilariose em cães.
nos dias 0, 7, 14, 21 e 28, enquanto os cães
qüências do uso da ivermectina no siste-
solução fisiológica a 0,9% de cloreto de
sódio, através da mesma via de aplicação
Lankas et al. (1989) não constataram efei-
to tóxico dessa droga sobre a idade do pri-
ivermectina nos cães do grupo Tratado. Os
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Histomorfometria do parênquima testicular.
cães foram pesados no início do experimen-
to, onde se constatou peso corporal médio
estatisticamente iguais nos animais do gru-
componente do testículo foi estabelecido
po Controle e Tratado. A seguir, procedeu-
de volume do testículo. A gravidade especí-
panhamento do peso corporal e cálculo da
fica do tecido testicular foi considerada
como 1.0 para os cálculos morfométricos
No final do período experimental, 7 dias
subseqüentes. Para se obter o volume lí-
após a última aplicação, os cães foram
quido dos testículos, a cápsula e o medias-
tino testicular foram extraídos do peso bru-
testículos foram inicialmente pesados para
to destes órgãos. O comprimento total dos
determinação do peso testicular bruto. Pos-
túbulos seminíferos (metros) foi obtido ao
teriormente, procedeu-se retirada da túni-
ca albugínea e do mediastino testicular, os
subtração do peso da albugínea e do me-
leptóteno e paquíteno, espermátides arre-
diastino testicular do peso bruto do testícu-
lo, determinou-se o peso líquido do testícu-
Sertoli foram contados nos túbulos seminí-
lo. A seguir, procedeu-se a fixação dos tes-
tículos com solução de gluteraldeído (Vetec,
estágio V do ciclo do epitélio seminífero
Brasil) a 4%, em tampão fosfato de sódio
A população celular obtida por secção
mente para inclusão em glicol metacrilato
transversal de cinco túbulos seminíferos no
(Leica, USA). Cortes histológicos de 4mm
estágio V foi corrigida pela espessura do
de espessura e corados com azul de tolui-
corte histológico e pelo diâmetro do núcleo
dina/borato de sódio (1%) foram avaliados
através da histologia quantitativa.
O diâmetro tubular e a altura do epitélio
nucléolos das células de Sertoli foram utili-
zados para obtenção dos números corrigi-
dos desse tipo celular, por secção trans-
(Zeiss, Germany) calibrada com um micrô-
versal de túbulo seminífero, devido à forma
metro padrão. Vinte perfis tubulares redon-
irregular do núcleo desta célula. A partir des-
tas contagens corrigidas foi obtida a razão
uma média foi determinada para cada cão.
entre espermátides arredondadas e célu-
A altura do epitélio seminífero foi obtida nos
las de Sertoli (Índice de Célula de Sertoli =
ICS), por secção transversal de túbulo se-
para determinar o diâmetro tubular. Os da-
minífero (FRANÇA e RUSSEL, 1998). A pro-
dos volumétricos do parênquima testicular
dução espermática diária (PED) por testí-
foram obtidos através de contagem de pon-
culo e por grama de testículo foi obtida de
tos por alocação sistemática de uma gratí-
acordo com Russell et al. (1990a) e Rocha
cula integradora com 441 pontos de inter-
secção, de maneira aleatória, sobre o pa-rênquima testicular, com aumento de 400X.
Nº Total de células de Sertoli por Testículo x ICS x Freqüência relativa do estádio V
Onde: Freqüência relativa do estágio V (%) = 13,51 (RUSSEL et al., 1990a).
Duração do estágio V (dias) = 3,68.
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Os dados biométricos e histométricos foram expressos em média ± desvio padrão.
Todavia, a comparação entre as médias observadas nos dois grupos, para uma mesmacaracterística, não foi realizada em virtude do pequeno número de animais. RESULTADOS
Os resultados referentes a peso corporal, testicular e epididimário de cães SRD
tratados com ivermectina (600µg/kg de peso corporal) encontram-se descritos na Tabela1, nos quais não se observa alteração nos parâmetros estudados entre os grupos expe-rimentais.
TABELA 1 – Pesos corporal, testicular bruto, testicular líquido e epididimário (média ±
desvio padrão), de cães SRD adultos, pertencentes aos grupos Controle eTratado com 600µg de ivermectina/kg de peso corporal
Grupos Experimentais Parâmetros Controle
SRD = Sem raça definida; n = Número de animais; Peso Testicular bruto = Peso total dos testículos; Peso Testicular líquido= Peso testicular após a retirada da túnica albugínea e do mediastino.
Da mesma forma, as médias dos parâmetros volumétricos (mL) dos constituintes
do parênquima testicular (Tabela 2) não apresentaram alteração nos animais tratadoscom ivermectina quando comparados aos do grupo Controle.
TABELA 2 – Parâmetros volumétricos (mL) do parênquima testicular (Média ± desvio
padrão) de cães SRD adultos, pertencentes aos grupos Controle e Tratadocom 600µg de ivermectina/kg de peso corporal
Grupos Experimentais Parâmetros Controle
SRD = Sem raça definida; n = Número de animais.
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Histomorfometria do parênquima testicular.
não houve variação no número corrigido de
cional das células de Sertoli que está rela-
células de Sertoli, na população de esper-
matócito I em pré-leptóteno ou paquíteno e
tentadas por uma dessas células, também
conhecida por índice de célula de Sertoli
transversal de túbulo seminífero no estágio
TABELA 3 – População celular corrigida* (Média ± desvio padrão) por secção transversal de
túbulo seminífero no estádio V do CES de cães SRD adultos, pertencentes aosgrupos Controle e Tratado com 600µg de ivermectina/kg de peso corporal
Grupos Experimentais Parâmetros Controle
*Números corrigidos segundo a fórmula de Abercrombie (1946) modificada por Amann e Almquist (1962). CES = Ciclo doepitélio seminífero; SRD = Sem raça definida; n = número de animais; CS = Célula de Sertoli.
servou alteração entre os grupos experi-
quima testicular (Tabela 4), como diâmetro
mentais, evidenciando que a eficiência do
tubular, altura de epitélio seminífero, com-
primento total de túbulos seminíferos, po-
sofreu alteração decorrente da aplicação de
pulação de células de Sertoli e produção
ivermectina na concentração de 600µg/kg
espermática diária por testículo não se ob-
de peso corporal de cães SRD adultos.
TABELA 4 – Parâmetros biométricos (Média ± desvio padrão) do parênquima testicular,
produção espermática diária por testículo e por grama de testículo de cãesSRD adultos, pertencentes aos grupos Controle e Tratado com 600µg deivermectina/kg de peso corporal
Grupos Experimentais Parâmetros Controle
SRD = Sem raça definida; n = Número de animais; CS = Célula de sertoli; TS = Túbulo Seminífero; SPDAr = EspermátideArredondada; ICS= Índice de Célula de Sertoli; PED = Produção espermática diária.
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Após avaliação qualitativa de diferen-
se constatou alterações semelhantes a pro-
tes áreas do parênquima testicular, através
cessos degenerativos nos animais tratados
da análise dos túbulos seminíferos em sec-
ção transversal no estágio V do CES, não
parados aos cães do grupo Controle.
Figura 1 - Secção transversal de túbulos seminíferos (TS) no estágio V do ciclo do epitélio
seminífero de cães sem raça definida adultos, pertencentes aos grupos Controle (a) e Tratado com 600µg de ivermectina/kg de peso corporal (b). Célula de Sertoli (seta); Espermatócito I em paquíteno (seta larga); Espermátides arredondadas (cabeça de seta). Aumento 400X.
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Histomorfometria do parênquima testicular. DISCUSSÃO
manho do testículo (FRANÇA e RUSSELL,1998).
creta a severa; pode ser unilateral, quando
grupos experimentais, caracterizando a ino-
determinada por causas locais, ou bilate-
ral, quando determinada por causas gerais
ou sistêmicas. Macroscopicamente, os tes-
de de este parâmetro possuir relação dire-
ta com a atividade espermatogênica (FRAN-
flácida, tamanho normal ou discretamente
ÇA e RUSSELL, 1998). Além disso, os va-
diminuído de volume e com coloração páli-
lores encontrados para o diâmetro tubular
da, características iniciais do processo de-
e a altura do epitélio seminífero destes cães
generativo. Em etapas avançadas, o órgão
torna-se diminuído de volume, com consis-
Paula (1992), cujos resultados variaram de
tência firme à palpação e resistente ao cor-
tro tubular observado nos cães deste ex-
tem de perda de células germinativas pri-
(1988). Todavia, é importante ressaltar que
como células gigantes multinucleadas. Va-
o material utilizado como meio de inclusão
cúolos estão presentes em áreas onde as
pode determinar variação nesses resulta-
células germinativas necróticas foram libe-
retração do tecido testicular pode reduzir o
mulam-se nos túbulos seminíferos próxi-
diâmetro linear do túbulo seminífero em até
mos à rete testis, em túbulos com lesões
degenerativas mais avançadas. Depósito de
plástica determina retração de apenas 5%
cálcio é observado nos túbulos seminífe-
justificativa para as alterações de diâmetro
que o processo degenerativo progride, ob-
se utilizar resina plástica e naqueles relata-
germinativas, das células de Sertoli e das
dos por Woodall e Johnstone (1988) e Pau-
la (1992), ao usarem parafina com meio de
Devido à diversidade de raças, os cães
peso corporal e testicular (FOOTE et al.,
tais como comprimento total de túbulos se-
1972), podendo variar de 9,0 a 13,0 g (OLAR
miníferos, população de células de Sertoli
por testículo e produção espermática diá-
ria por testículo possuem correlação ele-
peso corporal e testicular menores do que
(FRANÇA et al., 2000). Neste trabalho, ape-
aqueles do grupo Controle, ratificando os
sar da inexistência de alteração nos parâ-
metros citados anteriormente entre os gru-
relatarem que o peso deste órgão está di-
pos experimentais, notou-se tendência de
maior peso testicular nos animais do grupo
ral. Todavia, não foi identificada a causa
específica para essa variação entre grupos,
sobre as análises biométricas relacionadas
que pode ser justificado pela semelhança
na produção espermática entre os animais
Controle e Tratados, uma vez que está al-
diária por grama de testículo pode ser utili-
tamente correlacionada com o peso e o ta-
zada para afirmar que a ivermectina apli-
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o primeiro trabalho a avaliar morfometrica-
perimento não interferiu na eficiência do
mente a estrutura do parênquima testicular
cia de ser um dos parâmetros mais indica-
mectina por kg de peso corporal, a interva-
não estar associada ao peso testicular. To-
los semanais. No entanto, a avaliação qua-
davia, este parâmetro apresenta relação
litativa do parênquima testicular também
não revelou qualquer grau de degeneração
togênese (FRANÇA e RUSSELL, 1998).
testicular nos animais tratados, comprova-
O índice de célula de Sertoli (ICS), que
do pela ausência de áreas focais apresen-
corresponde à quantidade de células ger-
Sertoli, é o melhor reflexo de sua eficiência
SINHA-HIKIM et al., 1989). Apesar dos valo-
e a análise morfométrica para determina-
sido inferiores aos citados por Paula (1992),
ção da produção espermática evidenciam
não se observou influência da ivermectina
que o parênquima testicular de cães sub-
sobre a eficiência funcional destas células
metidos ao tratamento com 600µg de iver-
em cães pertencentes ao grupo Tratado.
mectina, avaliado em 6600 pontos por ani-
mal, não apresenta sinais de degeneração
Sertoli/g/testículo dos cães do grupo Con-
testicular focal ou difusa. Estes resultados
trole (46,5 x 106) apresentou valores seme-
ratificam os relatos de Daurio et al. (1987),
lhantes aos encontrados por Russel et al.
ao demonstrarem não haver diferenças his-
tológicas nos testículos de cães Beagles
células de Sertoli por grama de testículo.
tratados com oito aplicações de ivermecti-
na (600µg/kg), por via oral, mensalmente,
e os de Scott et al. (1995), ao evidenciarem
Sertoli por grama de testículo do que nos
animais do grupo Controle, não se deve atri-
ivermectina por kg de peso corporal, por via
buir este achado à utilização de ivermecti-
oral, não apresentaram efeito adverso so-
na, uma vez que não se observou qualquer
bre a fertilidade ou o desempenho reprodu-
alteração morfológica neste tipo celular.
Deve-se lembrar também que, segundoFrança e Russell (1998), este parâmetro
CONSIDERAÇÕES FINAIS
apresenta grande variação numérica entreos animais domésticos, assim como entre
estudos mostram as conseqüências de sua
helmíntica não apresentaram efeitos cola-
administração para o sistema genital mas-
terais nos parâmetros reprodutivos quanti-
tativos, tais como peso testicular e epididi-
mário, diâmetro tubular, altura de epitélio
espermatogênico e na estrutura do parên-
seminífero, comprimento total de túbulo
quima testicular, é possível utilizar a admi-
seminífero, capacidade de suporte de cé-
nistração de até 600µg de ivermectina/kg
lula de Sertoli, produção espermática diá-
ria por testículo e eficiência do processo
le de helmintos sem comprometer o parên-
acordo com a literatura consultada, este é
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B) Disposiciones y Actos Área de Gobierno de las Artes c) Tener conocimiento de inglés, nivel medio o alto. d) En el supuesto de nacionalidad distinta de la española, acreditardocumentalmente un conocimiento suficiente del idioma español, nivel Decreto de 3 de mayo de 2011 de la medio o alto, que le permita cumplir con la finalidad y objeto de la Delegada del Área de Gobierno de la
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