No Estudo de Proteção do Coração - Heart Protection Study (HPS),
sinvastatina
os efeitos do tratamento com sinvastatina durante um período de
acompanhamento de 5,3 anos, em média, foram avaliados em
Medicamento genérico
20.536 pacientes com ou sem hiperlipidemia e alto risco de even-
Lei nº 9.787, de 1999
tos coronarianos, em decorrência de diabetes, antecedentes de
acidente vascular cerebral (AVC) ou outra doença cerebrovascular,
10mg, 20mg, 40mg e 80mg doença vascular periférica ou doença coronariana. No período ba-
sal, 33% apresentavam níveis de LDL inferiores a 116 mg/dL; 25%,
Comprimidos revestidos
entre 116 mg/dL e 135 mg/dL e 42%, superiores a 135 mg/dL.
Nesse estudo multicêntrico, randômico, duplo-cego e controlado
USO ADULTO
com placebo, sinvastatina 40 mg/dia comparada ao placebo redu-
ziu o risco de mortalidade por todas as causas em 13%, em con-
seqüência da redução de mortes por doença coronariana (18%).
A sinvastatina também diminuiu o risco de eventos coronarianos
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
relevantes (um desfecho composto de IM não fatal ou mortes de
Comprimidos revestidos de 10 mg e 20 mg de sinvastatina em em-
origem coronariana) em 27%. A sinvastatina reduziu a necessida-
de de procedimentos de revascularização coronariana (incluindo
Comprimidos revestidos de 40 mg de sinvastatina em embalagens
bypass ou angioplastia coronariana transluminal percutânea) e
procedimentos de revascularização periférica e outros procedi-
Comprimidos revestidos de 80 mg de sinvastatina em embalagem
mentos de revascularização não coronarianos, em 30% e 16%,
respectivamente. A sinvastatina reduziu o risco de AVC em 25%.
Além disso, a sinvastatina reduziu o risco de hospitalização por
COMPOSIÇÃO
angina em 17%. Os riscos de eventos coronarianos e vasculares
Cada comprimido revestido de 10 mg contém:
relevantes (um desfecho composto que incluiu os eventos coro-
narianos relevantes, AVC ou procedimentos de revascularização)
excipientes q.s.p. . 1 comprimido revestido
foram reduzidos em cerca de 25% em pacientes com ou sem doen-
(ácido ascórbico, ácido cítrico, amido, hidroxianisol butilado, ce-
ça coronariana, incluindo pacientes com diabetes e pacientes com
lulose microcristalina, estearato de magnésio, hiprolose, lactose
doença periférica ou cerebrovascular. Além disso, no subgrupo de
monoidratada, hipromelose, macrogol, polissorbato 80, dióxido de
pacientes com diabetes, a sinvastatina reduziu o risco do desen-
titânio, talco, óxido de ferro vermelho).
volvimento de complicações macrovasculares, incluindo procedi-
mentos de revascularização periférica (cirurgia ou angioplastia),
Cada comprimido revestido de 20mg contém:
amputação de membros inferiores ou úlceras nas pernas em 21%.
As reduções de risco produzidas pela sinvastatina nos eventos re-
excipientes q.s.p. . 1 comprimido revestido
levantes, vasculares e coronarianos, foram evidentes e consisten-
(ácido ascórbico, ácido cítrico, amido, hidroxianisol butilado, ce-
tes independentemente da idade e do sexo do paciente, dos níveis
lulose microcristalina, estearato de magnésio, hiprolose, lactose
de LDL-C, HDL-C, TG, apolipoproteína A-I ou apolipoproteína B
monoidratada, hipromelose, macrogol, polissorbato 80, dióxido de
no período basal, da presença ou ausência de hipertensão, dos
titânio, talco, óxido de ferro amarelo, óxido de ferro vermelho).
níveis de creatinina até o limite para inclusão de 2,3 mg/dL, da
Cada comprimido revestido de 40 mg contém:
presença ou ausência de medicações cardiovasculares (aspirina,
betabloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensi-
excipientes q.s.p. . 1 comprimido revestido
na [ECA] ou bloqueadores dos canais de cálcio) no período basal,
(ácido ascórbico, ácido cítrico, amido, hidroxianisol butilado, ce-
de tabagismo, de ingestão de álcool ou de obesidade. Ao final de 5
lulose microcristalina, estearato de magnésio, hiprolose, lactose
anos, 32% dos pacientes no grupo placebo estavam tomando uma
monoidratada, hipromelose, macrogol, polissorbato 80, dióxido de
vastatina (fora do protocolo do estudo); portanto, as reduções de
titânio, talco, óxido de ferro vermelho).
risco observadas subestimam o real efeito da sinvastatina.
Cada comprimido revestido de 80 mg contém:
Em estudo clínico multicêntrico, controlado com placebo, que utili-
zou angiografia coronariana quantitativa e envolveu 404 pacientes,
excipientes q.s.p. . 1 comprimido revestido
a sinvastatina retardou a progressão da aterosclerose coronariana
(ácido ascórbico, ácido cítrico, amido, hidroxianisol butilado, ce-
e reduziu o desenvolvimento de novas lesões e de novas oclusões
lulose microcristalina, estearato de magnésio, hiprolose, lactose
totais, ao passo que as lesões ateroscleróticas coronarianas pio-
monoidratada, hipromelose, macrogol, polissorbato 80, dióxido de
raram de forma constante ao longo de um período de 4 anos em
titânio, talco, óxido de ferro vermelho).
pacientes que receberam tratamento-padrão.
As análises de subgrupo de dois estudos que incluíram 147 pa-
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
cientes com hipertrigliceridemia (hiperlipidemia tipo IV de Fredri-
ckson) demonstraram que 20 a 80 mg/dia de sinvastatina reduziu
os níveis de triglicérides em 21% a 39% (placebo: 11% a 13%), de
Ação esperada do medicamento: A sinvastatina é um medica-
LDL-colesterol em 23% a 35% (placebo: +1% a +3%) e do coleste-
mento altamente eficaz para reduzir o colesterol, quando a dieta
rol não HDL, em 26% a 43% (placebo: +1% a +3%) e aumentou o
Cuidados de armazenamento: Conservar em temperatura am-
Em outra análise de subgrupo de sete pacientes com disbetalipo-
biente (entre 15oC e 30oC). Proteger da umidade.
proteinemia (hiperlipidemia tipo III de Fredrickson), 80 mg/dia de
Prazo de validade: Desde que respeitados os cuidados de arma-
sinvastatina reduziu os níveis de LDL-C, inclusive das lipoproteí-
zenamento, o medicamento apresenta prazo de validade de 24
nas de densidade intermediária (IDL) em 51% (placebo: 8%) e de
meses a partir da data de fabricação. Ao adquirir o medicamento,
VLDL-colesterol + IDL em 60% (placebo: 4%).
confira sempre o prazo de validade impresso na parte externa da
embalagem. Não utilize o medicamento após o vencimento do
INDICAÇÕES Gravidez e lactação: Informe seu médico a ocorrência de gravi- Pacientes Sob Alto Risco De Doença Coronariana Ou Com
dez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao
Doença Coronariana (DAC)
Em pacientes sob alto risco de doença coronariana (com ou sem
ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MU-
hiperlipidemia), isto é, pacientes com diabetes, histórico de aciden-
LHERES GRÁVIDAS OU QUE POSSAM FICAR GRÁVIDAS DU-
te vascular cerebral (AVC) ou de outra doença cerebrovascular, de
RANTE O TRATAMENTO.
doença vascular periférica ou com doença coronariana, a sinvas-
Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico,
respeitando sempre os horários, as doses e a duração do trata-
- reduzir o risco de mortalidade total (por todas as causas) por meio
da redução de mortes por doença coronariana;
Interrupção de tratamento: Não interrompa o tratamento sem o
- reduzir o risco dos eventos vasculares relevantes (um composto
de infarto do miocárdio não fatal, morte por doença coronariana,
Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de rea-
AVC ou procedimentos de revascularização);
ções desagradáveis. A sinvastatina geralmente é bem tolerada. A
- reduzir o risco dos eventos coronarianos relevantes (um com-
maioria dos efeitos adversos tem sido de natureza leve e transitó-
posto de infarto do miocárdio não fatal ou mortes por doença
ria; os mais comuns são distúrbios digestivos e os menos comuns,
fraqueza e cefaléia. Menos comuns ainda são dores, dolorimento
- reduzir o risco de acidente vascular cerebral (AVC);
ou fraqueza muscular, problemas no fígado e hipersensibilidade
- reduzir a necessidade de procedimentos de revascularização do
(reações alérgicas que podem ter vários sintomas, incluindo dores
miocárdio (incluindo bypass ou angioplastia coronariana translu-
nas articulações, febre e falta de ar). Considerando-se que os problemas musculares em raras ocasiões são graves, procure
- reduzir a necessidade de procedimentos de revascularização
seu médico imediatamente se você apresentar dor, dolori- mento ou fraqueza muscular. Informe ao seu médico se você
- reduzir o risco de hospitalização por angina.
apresentar um sintoma incomum ou se um sintoma conhecido
Em pacientes com diabetes, a sinvastatina reduz o risco de de-
senvolvimento de complicações periféricas macrovasculares (um
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO AL-
composto de procedimentos de revascularização periférica, de
CANCE DAS CRIANÇAS.
amputações dos membros inferiores ou de úlceras das pernas). Ingestão concomitante com outras substâncias: Enquanto
Em pacientes hipercolesterolêmicos com doença coronariana, a
você estiver tomando sinvastatina, seu médico deve ser informado
sinvastatina retarda a progressão da aterosclerose coronariana,
sobre todos os medicamentos que está tomando ou planeja tomar,
reduzindo inclusive o desenvolvimento de novas lesões e novas
incluindo os medicamentos adquiridos sem prescrição médica.
Você deve informar que está tomando sinvastatina a qualquer
Pacientes com Hiperlipidemia
médico que prescreva um novo medicamento para você. Uma
- A sinvastatina é indicada como adjuvante à dieta para reduzir os
vez que a administração concomitante de sinvastatina e alguns
níveis elevados de colesterol total, LDL-colesterol, apolipoproteína
medicamentos pode aumentar o risco de problemas musculares,
B (apo B) e triglicérides e para aumentar os níveis de HDL-co-
é particularmente importante informar ao médico se você está to-
lesterol em pacientes com hipercolesterolemia primária, incluindo
mando ciclosporina, agentes antifúngicos (tais como o itraconazol
hipercolesterolemia familiar heterozigótica (tipo IIa de Fredrickson)
ou o cetoconazol), derivados do ácido fíbrico (tais como genfibro-
ou hiperlipidemia combinada (mista) (tipo IIb de Fredrickson),
zila e bezafibrato), os antibióticos eritromicina e claritromicina,
quando a resposta à dieta e outras medidas não farmacológicas
inibidores da protease do HIV (tais como o indinavir, o nelfinavir,
for inadequada. A sinvastatina, portanto, reduz as razões LDL-co-
o ritonavir e o saquinavir), o antidepressivo nefazodona, amiodaro-
lesterol/HDL-colesterol e colesterol total/HDL-colesterol.
na (medicamento usado para o tratamento de alterações do ritmo
- A sinvastatina é indicada para o tratamento de pacientes com
dos batimentos cardíacos), verapamil ou diltiazem (medicamentos
hipertrigliceridemia (hiperlipidemia tipo IV de Fredrickson).
utilizados para o tratamento de pressão alta, angina ou outras
- A sinvastatina é indicada para o tratamento de pacientes com
afecções cardíacas) ou doses altas (≥ 1 g /dia) de niacina ou de
disbetalipoproteinemia primária (hiperlipidemia tipo III de Fredri-
ácido nicotínico. Também é importante informar ao seu médico se
você estiver tomando anticoagulantes (medicamentos que evitam
- A sinvastatina também é indicada como adjuvante à dieta e outras
a formação de coágulos sangüíneos) como a varfarina e a fempro-
medidas não dietéticas para reduzir os níveis elevados de coles-
cumona ou fenofibrato, outro derivado do ácido fíbrico.
terol total, LDL-colesterol e apolipoproteína B em pacientes com
Contra-indicações e precauções: A sinvastatina é contra-in-
hipercolesterolemia familiar homozigótica.
dicada para pacientes hipersensíveis a qualquer um de seus
componentes, para pacientes com doenças do fígado ati-
CONTRA-INDICAÇÕES
vas e durante a gravidez e a lactação. Caso ocorra gravidez,
- Hipersensibilidade a qualquer componente do produto;
suspenda o tratamento e avise seu médico imediatamente.
- Doença hepática ativa ou aumentos persistentes e inexplicados
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDI- CO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.
- Gravidez e lactação (veja PRECAUÇÕES, Gravidez e Nutrizes). INFORMAÇÕES TÉCNICAS PRECAUÇÕES MIOPATIA/RAbDOMIóLISE MODO DE AÇÃO
A sinvastatina, a exemplo de outros inibidores da HMG-CoA redu-
A sinvastatina é um agente redutor do colesterol derivado sintetica-
tase, ocasionalmente causa miopatia que se manifesta como dor,
mente de um produto de fermentação do Aspergillus terreus. Após
dolorimento ou fraqueza muscular associada a aumentos de cre-
a ingestão, sinvastatina, que é uma lactona inativa, é hidrolisada
atinina quinase (CK) > 10 vezes o limite superior da normalidade.
ao b-hidroxiácido correspondente. Esse é o principal metabólito e
A miopatia algumas vezes assume a forma de rabdomiólise com
é um inibidor da 3-hidróxi-3-metilglutaril-co-enzima A (HMG-CoA)
ou sem insuficiência renal aguda secundária a mioglobinúria que,
redutase, uma enzima que catalisa um passo precoce e limitante
da taxa de biossíntese do colesterol. Estudos clínicos mostram
O risco de miopatia é aumentado por níveis elevados de atividade
que sinvastatina é altamente eficaz para reduzir as concentra-
inibitória da HMG-CoA redutase no plasma.
ções plasmáticas do colesterol total, LDL-colesterol, triglicérides
O risco de miopatia/rabdomiólise é aumentado pelo uso con-
e VLDL-colesterol; e para aumentar o HDL-colesterol na forma
comitante de sinvastatina com:
familiar heterozigótica e não familiar de hipercolesterolemia e hi-
Inibidores potentes da CIP3A4: ciclosporina, itraconazol, ceto-
perlipidemia mista, quando o colesterol elevado for preocupante
conazol, eritromicina, claritromicina, inibidores da protease do HIV
e a dieta apenas se mostre insuficiente. Observam-se respostas
ou nefazodona, particularmente com doses mais altas de sinvas-
acentuadas em duas semanas e respostas terapêuticas máximas
tatina (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, Interações com
ocorrem em 4 a 6 semanas. A resposta mantém-se com a continui-
CYP3A4).
dade da terapia. Quando a terapia com sinvastatina é interrompida,
Outros medicamentos: genfibrozila e outros fibratos (exceto feno-
os níveis de colesterol e lípides voltam aos níveis anteriores ao
fibrato) ou doses hipolipemiantes (≥ 1 g/dia) de niacina particular-
mente com doses mais altas de sinvastatina (veja INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICA MEDICAMENTOSAS, Interações com medicações hipolipe-
A forma ativa da sinvastatina é um inibidor específico da HMG-
miantes que podem causar miopatia quando administradas
CoA redutase, enzima que catalisa a conversão da HMG-CoA a
isoladamente). Não há evidência que o risco de miopatia exceda
mevalonato. Em virtude desta conversão ser um passo inicial da
a soma do risco individual de cada agente quando a sinvastatina e
biossíntese do colesterol, não se espera que a terapia com sinvas-
o fenofibrato são administrados concomitantemente.
tatina provoque acúmulo de esteróis potencialmente tóxicos. Além
Amiodarona ou verapamil com doses mais altas de sinvasta-
disso, a HMG-CoA é também rapidamente metabolizada de volta
tina (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, Interações com
a acetil-CoA, a qual participa de muitos processos de biossíntese
outros medicamentos). Em um estudo clínico em andamento, foi
relatada miopatia em 6% dos pacientes que estavam recebendo
Em estudos com animais, a sinvastatina demonstrou alta seletivi-
dade pelo fígado após administração oral, onde atingiu concentra-
Diltiazem: Pacientes em tratamento concomitante com diltiazem
ções consideravelmente mais altas do que em tecidos não-alvo. A
e sinvastatina 80 mg apresentaram um pequeno aumento no ris-
sinvastatina sofre amplo metabolismo de primeira passagem no
co de miopatia. O risco de miopatia é de aproximadamente 1%
fígado, principal local para sua ação, com subseqüente excreção
nesses pacientes. Em estudos clínicos, o risco de miopatia em
na bile. A exposição sistêmica à forma ativa da sinvastatina em
pacientes que receberam 40 mg de sinvastatina com diltiazem foi
humanos é inferior a 5% da dose oral; destes, 95% estão ligados
semelhante ao de pacientes que receberam 40 mg de sinvastatina
sem diltiazem (veja INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, Outras Interações Medicamentosas). ESTUDOS DE EFICÁCIA O risco de miopatia/rabdomiólise está relacionado à dose. Em
No Estudo Escandinavo de Sobrevida com sinvastatina (4S), o
estudos clínicos, nos quais os pacientes foram cuidadosamente
efeito do tratamento com sinvastatina na mortalidade por todas as
monitorados e algumas medicações que interagiam com a sinvas-
causas foi avaliado em 4.444 pacientes com doença coronariana
tatina foram excluídas, a incidência foi de aproximadamente 0,03%
(DAC) e colesterol total no período basal entre 212-309 mg/dL (5,5-
com 20 mg, 0,08% com 40 mg e 0,4% com 80 mg.
8,0 mmol/L) durante um período mediano de 5,4 anos. Nesse estu-
Conseqüentemente:
do multicêntrico, randômico, duplo-cego e controlado com placebo,
1. O uso de sinvastatina concomitantemente com itraconazol,
a sinvastatina reduziu em 30% o risco de morte; em 42%, o risco
cetoconazol, eritromicina, claritromicina, inibidores da prote-
de morte por DAC; e em 37% o risco de infarto do miocárdio não-
ase do HIV ou nefazodona deve ser evitado. Se o tratamento
fatal comprovado no hospital. Além disso, sinvastatina reduziu em
com itraconazol, cetoconazol, eritromicina ou claritromicina for
37% o risco de procedimentos para revascularização do miocárdio
inevitável, o tratamento com a sinvastatina deverá ser interrom-
(bypass da artéria coronariana ou angioplastia coronariana trans-
pido. O uso concomitante com outros medicamentos cujos efeitos
luminal percutânea). Em pacientes com diabetes melitus, o risco
inibitórios no citocromo CYP3A4 são potentes em doses terapêu-
de um evento coronariano importante foi reduzido em 55%. Além
ticas, deve ser evitado, a menos que os benefícios do tratamento
disso, a sinvastatina reduziu significativamente o risco de eventos
cerebrovasculares fatais e não fatais (acidente vascular cerebral e
2. A dose de sinvastatina não deve exceder 10 mg ao dia em pa-
ataques isquêmicos transitórios) em 28%. cientes que estiverem recebendo concomitantemente ciclos- FORMATO: 130 x 420 mm FINALIZAÇÃO: DOBRADA (01 pré-dobra horizontal finalizando 210mm) COR: Black MODELO DE bULA: 2snvcr4 CODIGO: BU0225 SUbSTITUI O CóDIGO: Primeira emissão porina, genfibrozila, outros fibratos (exceto fenofibrato) ou do-
aumentado pela administração concomitante de amiodarona ou
ses hipolipemiantes (≥ 1g/dia) de niacina. O uso combinado de
verapamil com doses mais altas de sinvastatina (veja PRECAU- sinvastatina com esses agentes deve ser evitado a menos que ÇÕES, Miopatia/Rabdomiólise). os benefícios possam superar os riscos aumentados resultan- Diltiazem: Pacientes em tratamento concomitante com diltiazem e tes da combinação desses medicamentos. Deve-se ter cautela
sinvastatina na dose de 80 mg apresentaram pequeno aumento do
quando o fenofibrato for prescrito com sinvastatina, já que cada
risco de miopatia (veja PRECAUÇÕES, Miopatia/Rabdomiólise).
agente pode causar miopatia quando administrado isoladamente.
Outras interações
A adição de fibratos ou niacina à sinvastatina propicia tipicamente,
O suco de grapefruit contém um ou mais componentes que inibem
pequena redução adicional do LDL-C, porém reduções adicionais
o CIP3A4 e podem aumentar os níveis plasmáticos de medica-
de TG e aumentos adicionais de HDL-C podem ser obtidos. Em
mentos metabolizados por este sistema enzimático. O efeito do
estudos clínicos pequenos, de curto prazo, com monitorização
consumo típico (um copo de 250 mL diariamente) é mínimo (au-
cuidadosa, foram usadas combinações de fibratos ou niacina com
mento de 13% nos níveis plasmáticos da atividade inibitória da
baixas doses de sinvastatina sem relatos de miopatia.
HMG-CoA redutase, conforme medido pela área sob a curva de
3. A dose de sinvastatina não deve exceder 20 mg ao dia em
concentração-tempo) e sem importância clínica. Entretanto, quan-
pacientes que estejam recebendo concomitantemente amio-
tidades muito grandes (acima de 1 litro diariamente) aumentam
darona ou verapamil. O uso combinado da sinvastatina em
significativamente os níveis plasmáticos da atividade inibitória da
doses maiores do que 20 mg ao dia, com amiodarona ou vera-
HMG-CoA redutase durante a terapia com a sinvastatina e devem
pamil deve ser evitado, a menos que o benefício clínico possa
ser evitadas (veja PRECAUÇÕES, Miopatia/Rabdomiólise). superar o risco aumentado de miopatia. Derivados Cumarínicos: Em dois estudos clínicos, um que envol- 4. Todos os pacientes que iniciam um tratamento com sin-
veu voluntários normais e outro, pacientes hipercolesterolêmicos,
vastatina, ou aqueles para os quais a dose de sinvastatina
a sinvastatina, na dose 20-40 mg/dia, potencializou discretamente
for aumentada, devem ser advertidos quanto ao risco de
o efeito de anticoagulantes cumarínicos: o tempo de protrombina,
miopatia e avisados para relatar prontamente qualquer dor,
expresso como INR (International Normalized Ratio), aumentou em
dolorimento ou fraqueza muscular inexplicados. O tratamento
relação aos valores do período basal de 1,7 para 1,8 e de 2,6 para
com sinvastatina deve ser descontinuado imediatamente se
3,4 nos estudos com voluntários e pacientes, respectivamente. O
houver suspeita de miopatia ou se esta for diagnosticada. A
tempo de protrombina dos pacientes que estejam tomando antico-
presença desses sintomas e/ou CK > 10 vezes o limite superior
agulantes cumarínicos deve ser determinado antes de se iniciar o
da normalidade indicam miopatia. Na maioria dos casos, quando
tratamento com a sinvastatina e sempre que necessário durante a
os pacientes interrompem prontamente o tratamento, os sintomas
fase inicial do tratamento para assegurar que não ocorra nenhuma
musculares e o aumento de CK desaparecem. Deve-se considerar
alteração significativa. Uma vez estabilizado, o tempo de protrom-
a avaliação periódica dos níveis de CK para pacientes que vão
bina poderá ser monitorizado com a periodicidade usualmente
iniciar o tratamento com sinvastatina ou para aqueles cuja dose
recomendada para pacientes em tratamento com anticoagulantes
está sendo aumentada, mas não há garantias de que esse monito-
cumarínicos. O mesmo procedimento deve ser repetido em caso
de modificação da dose ou de descontinuação da sinvastatina. A
5. Muitos dos pacientes que desenvolveram rabdomiólise
terapia com sinvastatina não foi associada a sangramento ou alte-
durante o tratamento com a sinvastatina apresentavam ante-
rações do tempo de protrombina em pacientes que não estavam
cedentes clínicos complicados, incluindo insuficiência renal, geralmente como conseqüência de diabetes melitus de longa duração. Esses pacientes requerem monitoração mais rigoro- sa. O tratamento com sinvastatina deve ser temporariamente REAÇÕES ADVERSAS interrompido alguns dias antes de uma cirurgia eletiva de vulto
A sinvastatina é geralmente bem tolerada; a maioria das experiên-
e diante de qualquer afecção clínica ou cirúrgica importante.
cias adversas foi de natureza leve e transitória. Menos de 2% dos
Efeitos Hepáticos: Em estudos clínicos, ocorreram aumentos per-
pacientes foram descontinuados dos estudos clínicos controlados
sistentes (acima de três vezes o limite superior da normalidade)
por causa de reações adversas atribuíveis a sinvastatina.
das transaminases séricas em poucos pacientes adultos que re-
Em estudos clínicos controlados realizados antes da comercializa-
ceberam sinvastatina. Quando o medicamento foi interrompido ou
ção, os efeitos adversos que ocorreram a uma freqüência de 1% ou
descontinuado, os níveis de transaminases caíram lentamente para
mais, considerados pelo pesquisador como possível, provável ou
os níveis anteriores ao tratamento. Os aumentos não foram asso-
definitivamente relacionados à sinvastatina foram: dor abdominal,
ciados à icterícia ou outros sintomas ou sinais clínicos. Não houve
constipação e flatulência. Outros efeitos adversos que ocorreram
evidência de hipersensibilidade. Alguns desses pacientes apresen-
em 0,5% a 0,9% dos pacientes foram astenia e cefaléia.
tavam testes de função hepática alterados antes da terapia com a
sinvastatina e/ou consumiam quantidades consideráveis de álcool.
No Estudo HPS (veja INFORMAÇÕES TÉCNICAS) que envolveu
No Estudo Escandinavo de Sobrevida com sinvastatina (4S) (veja
20.536 pacientes que receberam 40 mg/dia de sinvastatina (n =
INFORMAÇÕES TÉCNICAS), o número de pacientes com transa-
10.269) ou placebo (n = 10.267), os perfis de segurança foram
minases elevadas (acima de três vezes o limite superior da norma-
comparáveis entre os pacientes que receberam sinvastatina e
lidade) mais de uma vez durante o estudo, não foi significativamen-
aqueles que receberam placebo, durante 5,3 anos de estudo, em
te diferente entre os grupos sinvastatina e placebo (14 [0,7%] vs.
média. Neste “megaestudo”, somente os efeitos adversos graves
12 [0,6%]). A freqüência dos aumentos isolados de TGP (ALT) para
e as descontinuações por quaisquer efeitos adversos foram docu-
três vezes o limite superior da normalidade foi significativamente
mentados. As taxas de descontinuação por efeitos adversos foram
mais alta no grupo da sinvastatina no primeiro ano do estudo (20
comparáveis (4,8% dos pacientes que receberam sinvastatina,
vs. 8, p = 0,023), mas não posteriormente. O aumento de transami-
em comparação a 5,1% dos pacientes que receberam placebo). A
nases resultou em descontinuação da terapia para oito pacientes
incidência de miopatia foi < 0,1% nos pacientes que receberam sin-
do grupo da sinvastatina (n = 2.221) e para cinco do grupo placebo
vastatina. Aumento de transaminases (> 3 vezes o limite superior
(n = 2.223). Dos 1.986 pacientes no 4S tratados com a sinvastatina
da normalidade, confirmado pela repetição do exame), ocorreu em
cujos testes de função hepática eram normais no período basal,
0,21% (n = 21) dos pacientes que receberam sinvastatina em com-
somente oito (0,4%) apresentaram aumentos consecutivos > 3
paração com 0,09% (n = 9) dos pacientes que receberam placebo.
vezes o limite superior da normalidade de enzimas hepáticas e/ou
No Estudo Escandinavo de Sobrevida com sinvastatina (4S) (veja
foram descontinuados por aumento de transaminases durante os
INFORMAÇÕES TÉCNICAS), que envolveu 4.444 pacientes que
5,4 anos (acompanhamento mediano) do estudo. A dose inicial de
receberam 20-40 mg/dia de sinvastatina (n = 2.221) ou placebo (n =
sinvastatina para todos os pacientes do estudo foi de 20 mg; 37%
2.223), os perfis de segurança e de tolerabilidade foram comparáveis
entre os grupos durante o período mediano de 5,4 anos do estudo.
Em dois estudos clínicos controlados, que envolveram 1.105 pa-
Em estudos clínicos não controlados ou após a comercialização,
cientes, a incidência - aos 6 meses - de aumentos persistentes de
também foram relatados os seguintes efeitos adversos: náuseas,
transaminases considerados relacionados ao medicamento foi de
diarréia, erupção cutânea, dispepsia, prurido, alopecia, tontura,
0,7% e 1,8%, com as doses de 40 mg e 80 mg, respectivamente.
câimbras musculares, mialgia, pancreatite, parestesia, neuropatia
No estudo HPS (veja INFORMAÇÕES TÉCNICAS), no qual 20.536
periférica, vômitos e anemia. Raramente ocorreram rabdomiólise
pacientes foram distribuídos de modo randômico para receber 40
e hepatite/icterícia. Raramente foi relatada uma síndrome de hi-
mg/dia de sinvastatina ou placebo, a incidência de transaminases
persensibilidade com algumas das seguintes características: an-
elevadas (> 3 vezes o limite superior da normalidade, confirmada
giodema, síndrome semelhante ao lúpus, polimialgia reumática,
em exames repetidos) foi de 0,21% (n = 21) para pacientes trata-
dermatomiosite, vasculite, trombocitopenia, eosinofilia, aumento
dos com sinvastatina e de 0,09% (n = 9), no grupo placebo. Re-
de VHS, artrite, artralgia, urticária, fotossensibilidade, febre, rubor
comenda-se solicitar testes de função hepática antes de iniciar a
facial e do pescoço, dispnéia e mal-estar.
terapia e posteriormente, quando clinicamente indicado. Pacientes
Alterações de exames laboratoriais
titulados para doses de 80 mg devem realizar mais um teste antes
Relatos de aumentos acentuados e persistentes das transamina-
da titulação, 3 meses depois da titulação para a dose de 80 mg e,
ses séricas foram raros. Foi relatado aumento de fosfatase alca-
a seguir, periodicamente (por exemplo, de 6 em 6 meses) durante
lina e de g-glutamil transpeptidase. As anormalidades dos testes
o primeiro ano de tratamento. Deve-se dar especial atenção aos
de função hepática foram, em geral, leves e transitórias. Foram
pacientes que apresentarem aumento de transaminases séricas
relatados aumentos dos níveis de creatinina quinase sérica (CK)
e, nesses pacientes, as avaliações laboratoriais devem ser ime-
derivada da musculatura esquelética (veja PRECAUÇÕES).
diatamente repetidas e, a seguir, realizadas com maior freqüência.
Deve-se descontinuar o medicamento se os níveis de transami-
POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO
nases mostrarem evidência de progressão, particularmente se
A variação posológica de sinvastatina é de 5-80 mg/dia, adminis-
aumentarem acima de três vezes o limite superior da normalidade
trados em dose única, à noite. Ajustes posológicos, se necessá-
e persistirem nesse patamar. Deve-se utilizar o medicamento com
rios, devem ser feitos a intervalos não inferiores a 4 semanas, até o
cuidado em pacientes que consomem quantidades substanciais
máximo de 80 mg/dia, administrados em dose única, à noite.
de álcool e/ou apresentem histórico de doença hepática. Hepato-
Pacientes sob alto risco de doença coronariana ou com do-
patias ativas ou aumentos inexplicados de transaminases consti-
ença coronariana
tuem contra-indicações para o uso da sinvastatina. A exemplo do
A dose inicial usual de sinvastatina é de 40 mg/dia, administrada
que ocorre com outros agentes hipolipemiantes, foram relatados
em dose única, à noite, para os pacientes de alto risco para do-
aumentos moderados (abaixo de três vezes o limite superior da
ença coronariana (com ou sem hiperlipidemia), isto é, pacientes
normalidade) das transaminases séricas após o tratamento com a
com diabete, histórico de AVC ou de outra doença cerebrovascular,
sinvastatina; essas alterações ocorreram logo após o início da te-
doença vascular periférica ou doença coronariana. O tratamento
rapia, foram geralmente transitórias, assintomáticas e não exigiram
pode ser iniciado simultaneamente à dieta e aos exercícios. Avaliações Oftalmológicas: É esperado que, com o passar do Pacientes com hiperlipidemia (não incluídos nas categorias
tempo, ocorra aumento da prevalência de opacidade do cristalino
de risco já descritas)
como resultado do envelhecimento, mesmo na ausência de qual-
O paciente deve iniciar uma dieta-padrão redutora de colesterol
quer terapia medicamentosa. Dados atuais de estudos clínicos a
antes de receber sinvastatina a qual deverá ser mantida durante o
longo prazo não indicam efeito adverso da sinvastatina no cris-
A dose inicial usual é de 20 mg/dia, administrada em dose única,
Gravidez: Categoria de risco: X. A sinvastatina é contra-in-
à noite. Pacientes que necessitem de redução mais acentuada do
dicada durante a gravidez. A segurança em mulheres grávidas
LDL-C (mais de 45%) podem iniciar com a dose de 40 mg/dia.
não foi estabelecida. Há raros relatos de anomalias congênitas em
Pacientes com hipercolesterolemia leve a moderada podem ser
recém-nascidos de mães que receberam inibidores de HMG-CoA
tratados com uma dose inicial de 10 mg de sinvastatina. Ajustes
redutase durante a gravidez. Entretanto, em uma análise de apro-
posológicos, se necessários, devem ser feitos conforme especi-
ximadamente 100 gestações acompanhadas prospectivamente,
de mulheres grávidas expostas a sinvastatina ou a outro inibidor
Pacientes com hipercolesterolemia familiar homozigótica
da HMG-CoA redutase estruturalmente relacionado, a incidência
Com base nos resultados de um estudo clínico controlado, a
de anomalias congênitas, abortos espontâneos, morte fetal/nati-
posologia recomendada para pacientes com hipercolesterolemia
mortos, foi comparável à observada na população geral. Esse
familiar homozigótica é de 40 mg/dia, à noite, ou 80 mg/dia em 3
número de gestações foi estatisticamente suficiente para excluir
doses divididas, 2 de 20 mg durante o dia e uma dose noturna de
um aumento de anomalias congênitas 3 a 4 vezes ou maior do que
40 mg. Nesses pacientes, a sinvastatina deve ser um adjuvante a
a incidência conhecida. Em 89% das gestações acompanhadas
outros tratamentos hipolipemiantes (por exemplo, aférese de LDL)
prospectivamente, o tratamento com sinvastatina foi iniciado antes
ou deve ser utilizado quando esses tratamentos não estiverem
da gravidez e descontinuado durante o primeiro semestre de ges-
tação, quando a gravidez foi constatada. Terapia concomitante
A aterosclerose é um processo crônico e a descontinuação dos
A sinvastatina é eficaz isoladamente ou em combinação com os
agentes hipolipemiantes durante a gravidez deve ter pequeno im-
seqüestrantes de ácidos biliares. Se a sinvastatina for utilizada
pacto sobre o risco a longo prazo associado a hipercolesterolemia
concomitantemente com ciclosporina, genfibrozila, outros fibratos
primária. Por essas razões, a sinvastatina não deve ser usada
(exceto fenofibrato) ou doses hipolipidemiantes de niacina (≥ 1g/
por mulheres grávidas, que estejam tentando engravidar ou que
dia), a dose de sinvastatina não deve ser maior do que 10 mg/dia.
possam estar grávidas. O tratamento com sinvastatina deve ser
Se a sinvastatina for utilizada concomitantemente com amiodarona
interrompido durante toda a gestação ou até que se comprove que
ou verapamil, a dose de sinvastatina não pode ser maior do que 20
a paciente não está grávida (veja CONTRA-INDICAÇÕES).
mg/dia (veja PRECAUÇÕES, Miopatia/Rabdomiólise e INTERA- Nutrizes: Não se sabe se a sinvastatina ou os seus metabólitos ÇÕES MEDICAMENTOSAS).
são excretados no leite humano. Uma vez que muitos fármacos
Posologia na insuficiência renal
são excretados no leite materno e podem causar reações adver-
Uma vez que a excreção renal de sinvastatina não é significativa,
sas graves, mulheres que estejam recebendo sinvastatina não
não devem ser necessárias modificações posológicas para pacien-
devem amamentar (veja CONTRA-INDICAÇÕES).
tes com insuficiência renal moderada. ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MU-
Para pacientes com insuficiência renal grave (depuração plasmá-
LHERES GRÁVIDAS OU QUE POSSAM FICAR GRÁVIDAS DU-
tica de creatinina < 30 mL/min), deve-se avaliar cuidadosamente o
RANTE O TRATAMENTO.
uso de doses maiores do que 10 mg/dia; se forem extremamente
Uso Pediátrico: A segurança e a eficácia em crianças não foram
necessárias, deverão ser administradas com cautela (veja INFOR-
estabelecidas. Até o momento, a sinvastatina não é recomendada
MAÇÕES TÉCNICAS). Uso em Idosos: A eficácia da sinvastatina avaliada pela redução
do colesterol total e do LDL-colesterol, em pacientes com mais de
SUPERDOSAGEM
65 anos de idade em estudos clínicos controlados, foi semelhante
Foram relatados poucos casos de superdosagem; a dose máxima
à observada na população geral e não houve aumento evidente na
ingerida foi de 3,6 g. Todos os pacientes recuperaram-se sem se-
freqüência de achados adversos clínicos ou laboratoriais.
qüelas. Devem ser adotadas medidas gerais. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS PACIENTES IDOSOS
Em estudos clínicos controlados, a eficácia da sinvastatina, avalia-
Interações com o CIP3A4
da pela redução dos níveis de colesterol total e de LDL-colesterol
A sinvastatina é metabolizada pela isoenzima 3A4 do citocromo
em pacientes com mais de 65 anos de idade foi semelhante à
P450, mas não exerce atividade inibitória sobre ela; conseqüen-
observada na população geral e não houve aumento evidente na
temente, não é esperado que afete as concentrações plasmáticas
freqüência de achados clínicos ou laboratoriais adversos.
de outros medicamentos metabolizados pela CIP3A4. Inibidores
potentes da CIP3A4 (abaixo) aumentam o risco de miopatia por
VENDA SOb PRESCRIÇÃO MÉDICA
reduzirem a eliminação da sinvastatina.
Veja PRECAUÇÕES, Miopatia/Rabdomiólise e INFORMAÇÕES TÉCNICAS
Farmacêutico Responsável: Alberto Jorge Garcia Guimarães
Itraconazol, Cetoconazol, Eritromicina, Claritromicina, Inibido- res da protease do HIV, Nefazodona e Ciclosporina.
N° do lote, data de fabricação e validade: vide cartucho. Interações com medicamentos hipolipemiantes que podem Fabricado por: MEDLEY S.A. Indústria Farmacêutica causar miopatia quando administrados isoladamente
O risco de miopatia também é aumentado pelos seguintes me-
CNPJ nº 50.929.710/0001-79 - Indústria Brasileira
dicamentos hipolipemiantes que não são inibidores potentes da
CIP3A4, mas que podem causar miopatia quando administrados
Veja PRECAUÇÕES, Miopatia/Rabdomiólise. Genfibrozila Outros fibratos (exceto fenofibrato): não há evidência de que
o risco de miopatia exceda a soma do risco individual de cada
agente quando a sinvastatina e o fenofibrato são administrados
Av. das Nações Unidas, 22.428 - São Paulo - SP
Niacina (ácido nicotínico) (>1 g/dia)
CNPJ nº 53.162.095/0001-06 - Indústria Brasileira
Outras interações medicamentosas biosintética Assistance: 0800-0151036 Amiodarona ou verapamil: O risco de miopatia/rabdomiólise é www.biosintetica.com.br
The Department of Community Health Sciences and the Institute for Public Health Presenter: Dr. Katherine Aitchison Professor of Psychiatry, University of Alberta Title: Clinical lessons from GENDEP for the treatment of depression . This presentation will review conclusions drawn from the GENDEP study for the treatment of depression. For example, analysis using symptom dimens