Florianópolis • Santa Catarina • outubro • 2008
Oposição ganha eleições no COREn/SC Uma vitória da Enfermagem Catarinense em defesa da ética, da Democracia e da valorização da profissão Propostas
Algumas idéias para a construção de um novo COREN-SC
Propostas da Chapa 3 “Participação” 1. Democratizar as informações e lutar por mu-
danças na legislação e resoluções do COFENcom vistas a permitir a livre participação,destacadamente na disputa eleitoral. 2. Organizar, de forma compartilhada com toda
a categoria profissional, um plano de atuaçãopela VALORIZAÇÃO DA ENFERMAGEMcomo uma profissão da saúde que tem comoidentidade o cuidar de seres humanos, emsua complexidade e integralidade. 3. Defender novas formas de organização do trabalho em saúde e na enfermagem, consi- derando o direito à saúde e ao cuidado de en- fermagem para toda população e, também, boas condições de trabalho para os profissio- No dia 12 de outubro de 2008, a CHAPA PARTICIPAÇÃO venceu as elei nais.
ções para o COREN-SC com o apoio de quase 13 mil colegas que mani
4. Defender o fortalecimento da enfermagem
festaram sua oposição às práticas antidemocráticas, de distanciamento
como profissão da saúde com domínio de
da categoria e de perseguição aos opositores que vinham sendo desenvolvidas
conhecimentos para a realização de ações tec-
na entidade, desde a segunda metade dos anos 90.
Três chapas concorreram ao pleito. As chapas 1 e 2, que participaram da
humanos para o viver saudável e com auto-
direção do COREN-SC de 1996 até hoje, e a CHAPA 3 “PARTICIPAÇÃO”, de
oposição. A CHAPA 3 venceu com 2603 votos de Enfermeiros, corresponden- 5. Defender a identidade e autonomia do tra- do a 75,5% dos votos válidos e 10366 votos de Técnicos e Auxiliares de En- balho profissional de ENFERMAGEM no fermagem correspondendo a 71% do total de votos válidos.
conjunto do trabalho em saúde e também o
É chegada a hora de unirmos esforços em defesa do direito a saúde e ao
agir interdisciplinar, necessário para o enfren-
cuidado de enfermagem, através de uma política que propicie a PARTICIPAÇÃO
de todos pela VALORIZAÇÃO DA PROFISSÃO e por BOAS CONDIÇÕES DE
da determinação do processo saúde-doença.
TRABALHO. Para isso reafirmamos a nossa aliança com as entidades que re-
6. Atuar no fortalecimento das entidades que
presentam a enfermagem, em especial a Associação Brasileira de Enfermagem.
Agradecemos a confiança e o voto das/os colegas e convidamos a todos os
âmbito da sociedade brasileira e mundial, de-
profissionais de enfermagem de Santa Catarina e do Brasil a engajarem-se na
fendendo os interesses e necessidades dos
luta em defesa desta profissão que desempenha um papel fundamental na vida
que exercem profissionalmente o cuidar, bem
das pessoas e de qualquer sociedade.
como o direito a vida e a saúde de quem écuidado. Diretoria eleita para o COREn 2008-2011 7. Reconhecer a importância da dimensão éti-
ca na prática profissional e nas relações de tra-
CHAPA PARTICIPAÇÃO — QUADRO 1 — Titulares: Enf. Dra. Denise Elvira
balho, assim como a necessidade permanente
Pires de Pires (UFSC Florianópolis); Enf. Msc. Janete Elza Felisbino (UNISUL Tu-
de formulação de parâmetros que orientem con-
barão); Enf. Msc. Rosilda Veríssimo Silva (IELUSC Joinville); Enf. Msc. Felipa
dutas moralmente aceitáveis e dignas.
Rafaela Amadigi (UNIVALI Biguaçu, PMF Florianópolis). Suplentes: Enf. Esp.
Janelice Bastiani (PMF Florianópolis); Enf. Msc. Maritê Inez Argenta (SES Instituto
Em defesa da ética, do direito à saúde e a
de Cardiologia São José); Enf. Msc. Maria Patrícia de Mesquita Locks (HU UFSC);
Enf. Msc. Silvana Maria Pereira (HU UFSC). QUADRO 2 — Titulares: Aux. Enf.
Por uma lei de proteção do trabalho da enfer-
Nelyr de Fátima Filipini (SES São José); Téc. Enf. Gabriel Luckmann (SES e PMJ
magem: 30 horas/semanais, piso salarial e
Joinville); Téc. Enf. Rita de Cássia Papalia (SES São José). Suplentes: Téc. Enf.
Por um coren que realmente represente os an-
Kátia Shwamberger (Hospital Infantil Joana de Gusmão, Florianópolis); Téc. Enf.
Jaçany Aparecida Borges Prudente (HU UFSC e PMSJ São José); Téc. Enf. Re-nata dos Santos (Hospital de Caridade, Florianópolis). Juntos estamos mudando esta história! Com Solidariedade. Exercício da cidadania. Confiança. Dialogo. Alegria. Valorização da Enfermagem. Satisfação. Ética. Muito trabalho. Democracia. Liberdade. Palavra da Presidente Uma história de compromisso com a Enfermagem Brasileira
A seção catarinense da Associação Brasileira de Enfermagem,
Conselho Regional de Enfermagem. A democracia favorece a rela-
desde sua fundação, vem se fortalecendo pelo empenho de seus
ção complexa do individuo e sociedade, em que todos podem aju-
associados e pelas lutas travadas pela valorização e desenvolvi-
dar-se, desenvolver-se, regular-se e controlar-se mutuamente. Por-
mento da Enfermagem no Estado. Como profissionais da área da
tanto, necessita do consenso da maioria dos cidadãos e do respeito
saúde e como cidadãos, aprendemos a partir de vivências e dos
às regras democráticas, no sentido de que vive de pluralidades, con-
diferentes pontos de vista a necessidade do desenvolvimento do
corrências e antagonismos. A tentativa de apontar um rumo para os
senso critico entre profissionais da Enfermagem. E, essa visão criti-
nossos sonhos de felicidade, dentro do que poderia ser sugerido
ca deve voltar-se também para a própria profissão em uma reflexão
pela ética das relações é nos impulsionar, nos fortalecer e crescer
profunda sobre sua competência para o cuidar, e consequentemen-
como ser humano e como grupo. Ainda temos o que fazer, e discutir
te para a melhoria das condições de saúde da população, assim
e muito mais temos o que compartilhar para a melhoria da prática de
como as condições de trabalho no cuidar. A Enfermagem catarinen-
Enfermagem. Por hora, é vitorioso destacar que, quando o grupo
se vive um momento ímpar, repleto de desafios como o de buscar
trabalha e promove espaços abertos para novas e velhas discus-
soluções que permitam a acessibilidade equânime, igualitária,
sões, ganha-se e aprende-se enquanto ser humano e profissional
resolutiva dos seus profissionais nas relações de trabalho. Este tem-
comprometido com o ato de cuidar e assistir
po passamos a viver desde o momento que podemos participar no
Helga Regina Bresciani
exercício de cidadania e de democracia do Processo Eleitoral do
Conheça o histórico do processo eleitoral No dia 12 de outubro de 2008 aconteceu a eleição para a nova direção do Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina. Os fatos que antecederam este dia tão importante para o exercício da cidadania e da democracia para a enfermagem catarinense foram os seguintes:
pleito, a qual foi decidida pelo Juiz Cláu-
do Ministério Publico Federal e de Deci-
2. Foram três as Comissões Eleitorais ins-
tituídas em um único pleito. As duas pri-
trativo, a contratação dos serviços grá-
ficos para impressão de material relati-
vo as eleições (inclusive as cédulas),
te após a intervenção do Ministério Pu-
blico Federal o cenário mudou. A tercei-
5. A Comissão Eleitoral comunicou, oficial-
foi garantida a igualdade de direitos para
mento de 4.210 cédulas eleitorais. A Co-
missão tarnbérn registrou a ocorrência
após a regularização dos problemas.
reito de concorrer, a pratica de intimida-
ção, através da estratégia de denunci-
pondendo a 13,4% do total de votantes.
as policiais contra opositores foi aciona-
total de votantes. Quadro II e III — TÉC-
“Representação Criminal’ contra os in-
crimes de calúnia e difamação, a prova
tas a conseguir o direito de participar do
ria induzir a dupla ou tripla votação. Direito de Resposta A Associação Brasileira de Enfermagem Seção Santa Catarina apresenta para a Enfermagem Catarinense o Direito de Resposta da Comissão Eleitoral do Conselho Regional de Enfermagem, instituída através da DECISÃO COFEN Nº 055/2008 no que se refere às considerações feitas pela Diretoria do COREN-SC divulgada em sua página da internet. COMISSÃO ELEITORAL DO CON- SELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM
cédulas que faltavam é no mínimo inco-
DE SANTA CATARINA – COREN-SC,
rentes locais de votação. Tão logo foi
entregues 4.400 cédulas do Quadro I;
feita a divulgação no site do COREN-SC,
11.000 cédulas Quadro II; 1º folder.
inciso V da Constituição Federal de 1988
Lei nº 5.250/67, requerer seja garantido
número de cédulas apresentadas, foi de-
confusão. Inexiste a possibilidade de se
res do Quadro II e III e; (2) que se for-
ção divulgada em sua página na internet,
respeitadas as inscrições nas respecti-
1. DO DESAPARECIMENTO DE 4.210 CÉDULAS DESTINADAS AOS VOTANTES QUE COMPÕES O QUA-
do, já que pela leitura da descrição do
DRO DE TÉCNICOS E AUXILIARES.
material entregue não se pode ter certe-
entre os inscritos e que poderia vir a in-
sultado do pleito eleitoral, gerando a pos-
toral, não poderíamos omitir tal fato e dei-
fosse feito para sanar este problema. En-
outra atitude da Comissão Eleitoral frente
a realização do pleito. O protocolo divul-
gado na internet foi lançado no Livro de
ciação Brasileira de Enfermagem Seção
2. DA LISTAGEM DOS PROFISSIO- NAIS VOTANTES
cédulas foi verificado, após a devida con-
tagem, a falta de 4.210 cédulas destina-
Brasileira. Feitas estas considerações,
realizou em observância à decisão judi-
ga dos mesmos, o livro de protocolo, cujo
trecho foi divulgado na internet. Ademais,
te de qualquer critério a ser utilizado, o
Diretoria GESTÃO 2007-2010 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM – SEÇÃO SANTA CATARINA Diretoria – Presidente: Helga Regina Bresciani; Vice-Presidente: Tânia Soares Rebello; Secretária Geral: Rosane Aparecida do Prado; Primeira Secretária: Giselda Adms Brkanitch; Primeira Tesoureira: Maristela Assumpção Azevedo; Segunda Tesoureira: Claudiniete M. da C. Bezerra de Vasconcelos; Diretora de Educação: Vânia Marli S. Backes; Diretora de Assuntos Profissionais: Eliane Matos; Dire- .vitellidesign.com tora Científico Cultural: Luciara Fabiane Sebold; Diretora de Estudos e Pesquisa em Enfermagem: Sabrina da Silva de Souza; Diretora de Publicação e Comunicação Social: Carla Pauli; Conselho Fiscal: Lygia Paim, Anita Zago e Evanguelia K. A. dos Santos.
European Cells and Materials Vol. 20. Suppl. 3, 2010 (page 124) ISSN 1473-2262 Self-Assembled Nanostructures from Organic Bolaamphiphiles for Gene Delivery N. Jain, Y. Arntz, V. Goldschmidt, G. Duportail, Y. Mely, Andrey S. Klymchenko LBP, UMR 7213 CNRS, Faculté de Pharmacie, Université de Strasbourg, France helping agents. Finally, all bolas showed low INTRODUCTION: The
CANNABIDIOL IS A NEGATIVE ALLOSTERIC MODULATOR AT THE µ OPIOID (MOP) RECEPTOR M. Kathmann, K. Flau, E. Schlicker Department of Pharmacology and Toxicology, University of Bonn, Reuterstr. 2b, 53113 Bonn, [email protected] Introduction ∆9-Tetrahydrocannabinol (THC) is the main source of the pharmacological effects caused by the consumption of cannabis, both the mariju